Sustentabilidade na Hotelaria: mudar menos vezes os têxteis é imprescindível!

No passado dia 31 de março decorreu em Vila do Conde o XVIII Congresso Nacional da Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal Com a participação da Global Eco no painel “O Grande Desafio da Gestão Sustentável. Já no final deste painel, foi lançada à audiência a questão relativa à frequência de troca de toalhas e lençóis: devem os hotéis reduzir a frequência de lavagem dos têxteis? A nossa resposta é… sim!

Por um lado, os hotéis e alojamentos turísticos, pretendem estabelecer uma qualidade mínima de serviço correspondente ao interesse dos hóspedes e, por outro lado, os hóspedes esperam uma boa experiência de alojamento. Mas quando o tema é a sustentabilidade ambiental, os dois lados podem conciliar-se.

A sustentabilidade é, cada vez mais, o caminho a ser percorrido pelos diferentes setores económicos, e a hotelaria é exemplo disso através da adoção de medidas que reduzem os impactes ambientais causados pela sua atividade como, por exemplo, através da redução do consumo de água. Esta redução atinge-se, por exemplo, ao diminuir a frequência de lavagem de têxteis dos quartos.

A polémica à volta deste tema relaciona-se com a deficiente e pouco clara comunicação aos hóspedes das razões que levam a estes procedimentos, podendo originar reações de desagrado.

Sabemos que o sector hoteleiro, ao longo do tempo, habituou os hóspedes um serviço de excelência onde a limpeza e a troca de lençóis e atoalhados com frequência diária era comum. Mas, atualmente, a excelência está também associada, indiscutivelmente, à implementação de medidas que valorizem a comunidade, a economia e o ambiente.

A redução da frequência de lavagem de têxteis proporciona uma poupança considerável no consumo de água, refletindo-se não apenas nos custos associados como também, e principalmente, na poupança de um recurso natural escasso e de extrema importância.

Recentemente, Portugal atravessou um período de seca extrema onde fomos recordados sobre os cuidados a ter para evitar o uso desregrado da água e o seu desperdício.

O setor hoteleiro pode e deve agir ativamente sobre esta problemática, reduzindo os consumos de água e comunicando esta boa prática, incentivando os seus pares e até mesmo os seus hóspedes a agirem em consonância.

Os moldes da excelência mudaram.

A excelência hoje mede-se pela sustentabilidade.

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